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ENCONTROS DE MÁSCARAS E SOMBRAS

Este projecto visual, plástico e performativo propõe potenciar encontros sociais através de sombras projectadas, provocadas a partir de desenhos ou pinturas realizadas em suportes transparentes e opacos, as quais funcionarão como máscaras rituais e/ou emocionais. Contribui-se para o levantamento de questões estimulando o debate entre os participantes sobre a alegoria do encontro e da interacção social, assim como para a reactivação do tecido social dos bairros e dos seus recantos. Pretende-se também dar continuidade ao projecto Anda Cá - A Biblioteca vai a Casa.

Oficina para todas as idades, dos 12 aos 100.

Concepção artística: Letícia do Carmo,  Sónia Vieira Cardoso, Sandra Cardoso

Janeiro, Fevereiro e Março de 2022

@Biblioteca da Trafaria e Centro Comunitário Espaço Jovem Pia II (Monte da Caparica)

ENCONTROS NA MARGEM SUL...


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AS MIRABOLANTES AVENTURAS NA TRAFARIA

Sobre um barco que se fez à barra numa noite de tempestade...

ACONTECEU NO MONTE DA CAPARICA...

...num cenário complicado, promessas políticas e uma bela festa!

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Apoio Institucional: Républica Portuguesa (programa Garantir Cultura 2021)

E o que se esconde por trás de uma máscara?

Emoções, um sorriso, expressão – as quais variam consoante o espaço e os locais que vivemos e por onde passamos, as pessoas que encontramos e com quem nos cruzamos, e as actividades que fazemos. Mas uma determinada expressão é também, por vezes, o que transparece numa máscara.

Quem somos por trás de uma máscara? Como comunicar emocionalmente usando  máscaras? Que identidades escondemos ou adquirimos, ao colocar uma máscara clínica, um capuz, um escafandro, uma burca ou uma máscara ritual durante o Entrudo?

E o que nasce do escuro, o que se revela a partir da luz? Para o próximo Carnaval, propomos potenciar encontros sociais através de sombras projectadas de máscaras, criadas a partir de desenhos, pinturas e assemblagens. A alternância entre a opacidade e a transparência dos materiais utilizados permite delinear formas e acrescentar-lhes cor.

Inspiradas pelo poético trabalho da artista Nalini Malani, Remembering Mad Meg, propomos criar uma alegoria do encontro e de interacção social entre diferentes gerações, contribuindo para tecer os laços de vizinhança.

Pretendemos estruturar a oficina em torno de diversos tipos de linguagens artísticas – visual, plástica, corporal, narrativa – que nos sirvam de ferramentas para promover a reflexão sobre o encontro e o desencontro, a coesão social, a identidade, mitologia e interculturalidade, ecologia, comunicação verbal e corporal.


Este projecto interdisciplinar pretende ainda, através do seu resultado final – um teatro de sombras e uma arruada – , reactivar espaços do tecido urbano (becos, pátios, uma determinada rua, terraços). Por fim, pretende dar continuidade ao projecto Anda Cá - A Biblioteca vai a Casa, o qual promove a literacia através variadas formas de comunicação e expressão artísticas, tendo por objetivos principais combater o abandono escolar e o isolamento.

Inicialmente este projecto foi desenvolvido durante o primeiro lockdown pandémico de 2020. Assim esboçámos a nossa primeira ideia:

Este projecto pretende explorar a temática do encontro social e das suas adversidades no momento de desconfinamento que se segue à pandemia global do Covid-19, colocando a seguinte questão: Como abraçar ou beijar alguém que nos é próximo e querido sem lhe tocar? Como reinventar a aproximação respeitando as normas sanitárias de proteção individual e social? Através da criação e uso de máscaras criadas pelos participantes, potenciam-se encontros através de sombras projectadas, criadas a partir de desenhos e pinturas realizadas em viseiras, e de formas de expressão corporal. Este Encontro resulta num teatro de sombras, projectado num lugar esquecido da cidade.

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